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The Universal Sigh [NewsPaper]

Com a chegada de The King of Limbs no formato físico (CD) às lojas no próximo dia 28 de março de 2011, o Radiohead vai distribuir gratuitamente, inicialmente em algumas cidades da Europa, America do Norte e Oceania, um exemplar do jornal The Universal Sigh, produzido pela banda e seus colaboradores.

Assece o site: theuniversalsigh.com

Download [PDF] via Blitz.

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Radiohead no Brasil

Edgard conversa com Thom Yorke e Ed O'Brien, do Radiohead

Avesso a entrevistas, Thom Yorke raramente é visto batendo papo com alguém na TV. Especialmente rindo em sorriso escancarado e despojado como nesta entrevista com Edgard.

Prefere recusar a postura de rockstar e o assédio da mídia, indo na contramão do culto às celebridades e deixando o vento o soprar a favor de coisas que realmente importam: equilíbrio, consciência ambiental e, fazendo jus à profissão, boa música, muito boa música.

É mais ou menos nessa linha que segue o papo dele e do guitarrista do Radiohead, Ed O´Brien, com Edgard. É a primeira vez que Thom Yorke dá uma entrevista na televisão brasileira. Sorte do Edgard, que esteve com os caras ao vivo, e sua, que vai poder conferir tudo aqui. Leia abaixo e deixe seu comentário sobre esse momento histórico, que é a primeira vez do Radiohead no Brasil.

Como tem sido essa 1ª turnê na América Latina? Algumas surpresas?
Thom: "Surprises? Ed fala das surprises".

Ed: "Surpresa é estarmos aqui. Faz muito tempo que queremos vir e por algum motivo demorou muito pra gente estar aqui. É algo com que sonhamos fazer faz muito tempo. É incrível pra gente".

Setlist: músicas novas vs clássicos
Thom: "Vamos com o que estamos sentindo. Não nos preocupamos muito com isso. Com um público grande, a maioria dos shows é grande. Não sei quantas mil pessoas. Vamos tocar algumas antigas, mas vamos tocar algumas do In Rainbows".

Ed: "Arppeg foi muito bem recebida, There There também. Começamos a turne no México e o CD nem foi lançado nas lojas lá. E todo mundo parecia saber, parece que a internet está cumprindo sua função".

Thom gosta de "Videotape" (do mais novo álbum, In Rainbows)
Thom: "Eu gosto de Videotape porque foi muito difícil de fazer. Eles tiveram que me retirar do estúdio pra música acontecer, por isso eu gosto", brinca.

Sistema de luz econômico
Thom: "Temos um cara chamado Andy Watson, que trabalha com a gente desde 1993. Ele é o nosso cara. Dessa vez pedimos para ele desenvolver um sistema de luz econômico. O sistema que você verá usa 30% da energia usada em luzes convencionais. Coincidiu com uma nova tecnologia".

No show, o Radiohead mixa músicas em português. Como isso acontece?
Thom: "Durante National Anthem sempre usamos o radio aleatoriamente. Às vezes, nos EUA, sintonizamos uma música country terrível. Temos que aceitar. Meu Deus! Tarde demais! É o destino. O que estiver tocando no rádio. Sintonizamos quatro estações. O que estiver tocando entra".

Sala de meditação
Thom: "Serve para esvaziar a mente de tudo que está acontecendo, para não levar essas coisas para o palco. É o oposto do que faz o Michael Stripe. Quando estávamos em turnê com o REM, ele não se preocupava em aquece a voz, nada. Eu tentei fazer isso e descobri que tinha que fazer o oposto".

Kraftwerk
Ed: "Eles são monstros, sao muito importantes na história da música. Na primeira noite, na Cidade do México, a gente mal acreditava. Quando ouço 'The Model' parece que tenho 14 anos e estou na escola. Aqui estamos, muitos anos depois no mesmo palco. É um sonho".

Thom: "Saímos com eles uma noite dessas e ficamos conversando, sobre equipamento, e como gravaram discos, trocamos ideias sobre como funcionam nossos estúdios. É ótimo!".

Timidez / Assédio da mídia
Thom: "Para mim, é um conflito quando estou numa praia no Rio e alguém tira uma foto minha. Com meu corpo branquelo horroroso! Fora isso, não me incomoda. Isso é difícil, acho complicado. Fico querendo sossego".

Veja o vídeo com a entrevista no site do Multishow.

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Radiohead no Rio de Janeiro [Setlist/Fotos]

O Radiohead mostrou em seu primeiro show no Brasil, ontem, dia 20 de março de 2009, no Rio de Janeiro, um repertório bem parecido com os shows anteriores da turnê 2008/2009. No setlist, as dez músicas de “In Rainbows” (2007) foram mescladas a canções clássicas mais antigas de todos os seis álbuns anteriores.

Eis o setlist do primeiro show do Radiohead no Brasil:

1. “15 Step”
2. “Airbag”
3. “There There”
4. “All I Need”
5. “Karma Police”
6. “Nude”
7. “Weird Fishes/Arpeggi”
8. “The National Anthem”
9. “The Gloaming”
10. “Faust Arp”
11. “No Surprises”
12. “Jigsaw Falling Into Place”
13. “Idioteque”
14. “I Might Be Wrong”
15. “Street Spirit (Fade Out)”
16. “Bodysnatchers”
17. “How To Disappear Completely”

Bis 1:

18. “Videotape”
19. “Paranoid Android”
20. “House of Cards”
21. “Just”
22. “Everything In It’s Right Place”

Bis 2:

23. “You And Whose Army?”
24. “Reckoner”
25. “Creep”



Veja mais fotos do primeiro show do Radiohead no Brasil:

Fotos: Alexandre Durão

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Radiohead no Brasil

Oito motivos para você não perder o show mais esperado dos últimos anos pelo público brasileiro
[Por Abonico e Luiz Alberto Moura do Mondo Bacana]

Precisa? Enfim, sendo eu um grande fã da banda (minha tatuagem não me deixa mentir) não precisaria de motivo algum a mais. Esse show é daqueles itens obrigatórios na vida de todo mundo que tem mais de 25 anos e escuta rock decente. Mesmo assim, resolvi enumerar alguns itens que (tentem) convencer aqueles que ainda não se sintam tentados pela banda de Thom Yorke e cia a ir até Rio de Janeiro (20 de março) ou São Paulo (22) ou pelo menos acompanhar à transmissão ao vivo pelo canal de TV por assinatura Multishow.

Esta é a maior e mais importante banda dos últimos vinte anos

Bom, só isso já valeria gastar seus parcos R$ 200 no ingresso. Mas só para situar, desde os Smiths não se via, lá fora, uma banda causar tamanha comoção e agrupar uma horda de seguidores – não se tratam de apenas fãs. Algumas conseguiram por pouco tempo como o Nirvana, que, por motivos óbvios, não foi muito além dos primeiros anos da década de 90. Além disso, eles conseguiram juntar coisas ditas impossíveis como a fúria do punk e a complexidade do rock progressivo.

Ok Computer

Foi a partir do lançamento deste disco, em 1997, que eles saíram do time das bandas ditas “normais” e assumiram um papel de vanguardistas no rock. É daqueles discos que fogem ao padrão “três ou quatro músicas boas” dos lançamentos dos últimos anos. Todas as faixas são significativas: trazem algo novo, original, em arranjos ousados, em uma mistura de rock com algo que a música eletrônica fazia na época (o título do disco é uma alusão à explosão techno daquela época). Figura fácil em qualquer lista dos melhores álbuns de rock de todos os tempos.

Poucas bandas sobreviveram tanto tempo lançando discos tão ousados e diferentes entre si.

Pois é. Depois de Ok Computer ficou no ar (inclusive entre a banda) aquele pensamento de “o que fazer agora?”. O perigo era se repetir e fracassar na tentativa de um “Ok Computer – Volume II”. Então, eles tocaram o foda-se e botaram na praça Kid A e Amnesiac. Um seguido do outro (com espaço de um ano entre eles, pouquíssimo usual hoje em dia) e experimentais até o talo. Tiraram o peso das costas e puderam planejar melhor os discos mais “rock”. Se é que se pode chamar o Radiohead APENAS de rock. Em tempo: Kid A é o álbum mais vendido da banda até hoje.

Johnny Greenwood

O multiinstrumentista dentuço por si só já é uma atração. Para quem gosta de experimentos com guitarras, pedais, teclados e outras parafernálias ele é um prato cheio. Se o Thom Yorke é a alma da banda, o compositor, Greenwood é quem faz a máquina andar. Torta, barulhenta, fora do tempo, mas anda. E muito.

A oportunidade de ver (e ouvir) clássicos do rock contemporâneo

Sabe aquele show que chega ao Brasil com 20 anos ou mais de atraso e no qual você canta “Satisfaction”, “Roxanne” ou “Smoke On The Water” ao lado do seu tio de 50 anos? Pois é, essa é a chance de conferir algumas das músicas mais importantes e emblemáticas de anos recentes como “Idioteque”, “No Surprises” e “Paranoid Android” (esta, uma das melhores de todos os tempos).

Kraftwerk como banda de abertura

Esqueça os Los Hermanos e a horda de fãs insuportáveis da (boa) banda dos barbudos. A coisa é chegar nem assim tão antes, mas o suficiente para ver os alemães do Kraftwerk. Da primeira vez que eles vieram, no Free Jazz de 1999, dividiram o palco com o Massive Attack. Ou seja, os caras costumam pintar por aqui com parceiros de primeiríssimo nível. Vai ser divertido ver (apesar de só restar um da formação original) os germânicos e suas experimentações eletrônicas. Muito do Radiohead vem do Kraftwerk. Logo, é bom reparar no que uma influenciou a outra.

O palco

Não espere algo megalômano tipo Kiss ou Michael Jackson. O Radiohead sabe combinar o som com imagens de uma forma inteligente e nada circense. Tudo muito bem feito, com elegância, feito pra atingir ainda mais quem está assistindo.

Quando eles voltarão?

É bom lembrar que a vinda do Radiohead já foi “prometida e descumprida” milhões de vezes, e se tornou até lenda – um famoso jornalista “cravou” várias vezes que eles viriam ano após ano em um extinto grande festival. Mas não se sabe se o raio vai cair mais vezes no mesmo lugar. Portanto, é melhor não arriscar.

MP3: Radiohead - “Idioteque”
MP3: Radiohead - “No Surprises”
MP3: Radiohead - “Paranoid Android”

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Radiohead no Brasil

Com 20 anos de carreira, Radiohead, finalmente, se apresenta no Brasil
[Por Daniel Levi para o site O Globo Online]

A banda inglesa Radiohead, formada em 1988 na Universidade de Oxford, finalmente chega ao Brasil para apresentações muito mais do que aguardadas. O quinteto, que acaba de completar mais de 20 anos de carreira, angariou uma forte base de fãs no país (e no mundo). O mito da vinda do grupo ao Brasil - há seguidos anos que o Radiohead é anunciado como atração por aqui, para logo após o fato ser desmentido - termina nesta sexta-feira (20.03), quando a banda faz seu primeiro show em terras brasileiras. Dois dias depois, eles se apresentam em São Paulo, encerrando a turnê no país.

No início, Thom Yorke (voz e guitarras), Ed O'Brien (guitarra e vocais), Jonny Greenwood (guitarras), seu irmão Colin (baixo) e Phil Selway (bateria) eram constantemente comparados a grupos como U2 e REM. O primeiro disco - já por uma grande gravadora, no caso, a EMI/Capitol -, "Pablo honey" (1993), colocou nas paradas de sucesso o single " Creep ", responsável por apresentar a banda para milhares de pessoas ao redor do mundo através de um videoclipe de alta rotação na MTV.

No álbum seguinte, "The bends" (1995), ainda podia se notar um pouco da influência dos anos 80, sobretudo das bandas já citadas, além de Joy Division, Pixies e Sonic Youth. Com o grunge explodido mundo afora, algumas guitarras distorcidas se destacaram em faixas como "My iron lung", "Sulk" e "Just", cujo clipe também fez muito sucesso. Mas os pontos de maior destaque do álbum foram o lirismo e a melancolia de faixas como " Fake plastic trees ", " Street spirit " e "High and dry", que fazem de "The bends" uma obra infinitamente superior ao disco de estreia.

Entretanto, foi em "Ok computer" (1997) que a banda deu "o pulo do gato". Considerado por muitos como o melhor disco dos anos 90, o álbum revolucionou a estrutura interna da banda - apelidada de "Punk Floyd" - e chacoalhou a produção musical vigente, através de canções com um pé no rock progressivo, como "Paranoid android", "Exit music (For a film)", " Karma police " e " No surprises ". A banda, no entanto, negou as influências progressivas, dizendo-se mais influenciada pela sonoridade de Massive Attack, Nine Inch Nails e, principalmente, DJ Shadow, além de Beatles e Miles Davis.

Após o estouro de "Ok computer", a banda ficou mais de dois anos sem gravar. Foi com muita expectativa que público e crítica receberam "Kid A" (2000). Pela primeira vez depois do sucesso, alguns narizes torcidos surgiram em relação a um trabalho do grupo. Considerado difícil e pouco inspirado por alguns fãs e críticos, "Kid A" segue, até os dias de hoje, incompreendido, talvez devido a seu "minimalismo eletrônico" e suas influências jazzísticas e de Krautrock dos anos 70, cujo maior expoente, o grupo alemão Kraftwerk, abrirá os shows da banda por aqui. Canções maravilhosas como "Everything in its right place", "How to disappear completely", "Idioteque" e "Morning bell" deveriam constar de qualquer antologia sobre a banda.

Poucos meses depois, em 2001, eles lançaram "Amnesiac", que poderia muito bem se chamar "Kid B". Considerado um "lado B" do "Kid A", o álbum tampouco foi bem recebido pelos mesmos detratores do trabalho anterior. Ainda assim, ambos os discos estrearam nas primeiras posições das paradas nos Estados Unidos e Reino Unido. "Amnesiac" ofereceu ao ouvinte canções fundamentais para que se entendesse a obra do grupo, como " Pyramid song ", "You and whose army?", " I might be wrong " e "Like spinning plates".

No mesmo ano, o Radiohead lançou o EP ao vivo "I might be wrong - Live recordings", com canções do "Kid A" e "Amnesiac", além da inédita "True love waits", uma das mais tristes e bonitas canções compostas por Yorke.

O disco seguinte, "Hail to the thief" (2003), veio confirmar o que muitos já sabiam: talvez com exceção do U2, o Radiohead era (é) a melhor banda de pop/rock do planeta. O grupo conseguiu unir a melancolia, escuridão e minimalismo dos últimos trabalhos com a urgência e guitarras dos primeiros, se transformando "Hail to the thief" no primeiro sucesso de crítica e público desde "Ok computer". Canções como "2+2=5", "Sit down stand up", "Sail to the moon", "Where I end and you begin", "We suck young blood", " There there " e "I will" já valem o disco, o maior da carreira da banda, com 14 músicas.

Até que, em 2007, o Radiohead rompeu com a gravadora e lançou seu último disco, "In rainbows", protagonizando uma revolução na indústria musical, sendo o álbum inicialmente disponibilizado para "download" pelo preço que o ouvinte/fã se dispusesse a pagar. Enxuto em suas dez faixas, o álbum é, literalmente, um "grower", pois melhora a cada nova audição. Canções como "Bodysnatchers", " Nude ", "All I need", "Jigsaw falling into place" e "Videotape" confirmam que a banda segue no topo. Quem for ao show, no Rio ou em São Paulo, terá uma oportunidade única de conferir uma das mais importantes bandas da atualidade no auge da carreira.

Agenda:

Just a fest @ Praça da Apoteose. Com Radiohead (22h30m), Kraftwerk (20h45m), Los Hermanos (19h) e DJ Maurício Valladares (18h). Rua Marquês de Sapucaí s/n, Praça Onze. R$ 200. Abertura dos portões: 16h

Just a fest @ Chácara do Jockey. Com Radiohead (22h), Kraftwerk (20h15m), Los Hermanos (18h30m) e DJ Maurício Valladares (17h30m). Rua Francisco Morato 5100, bairro Ferreira. R$ 200. Abertura dos portões: 14h


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Radiohead no Brasil

Como vão ser os shows do Radiohead
[Texto e fotos por Marcelo Costa, jornalista e editor do Scream & Yell]

Berlim, 08 de agosto de 2008. Três dias antes, o Radiohead havia tocado na terceira noite do Rock Werchter, na Bélgica, um festival que ainda contou com R.E.M., Neil Young, Lenny Kravitz e Beck (entre muitos outros). O público ficou dividido. Muita gente achou o show frio e o repertório pouco convidativo. Em um dos raríssimos momentos em que Thom Yorke se dirigiu à platéia, o vocalista falou: “É uma honra pisar no mesmo palco em que Neil Young tocou”. Só. Foram vinte e duas músicas, apenas um bis e nada de “Creep”. Muita gente deixou o local preferindo a apresentação do Sigur Rós (que tocou antes) ao Radiohead.

Corte para o trem em Berlim. Minutos após deixar a estação que atende ao aeroporto de Schönefeld, um homem grisalho aparentando uns 45 anos sentado no último banco do vagão, de jaqueta de couro e com uma garrafa de cerveja na mão (e são só 9h), interpela três garotos de quase vinte anos, primeiro em alemão, depois em inglês. “De onde vocês são?”. Um dos rapazes responde: “De Manchester, na Inglaterra. Viemos ver o Radiohead”, entrega dizendo mais do que lhe foi perguntado. O homem se interessa: “O Radiohead vai tocar aqui? Em Berlim? Putz, sabe a turnê do “The Bends”? Eu vi sete shows!”…

Berlim foi a vigésima oitava parada da turnê “In Rainbows”. Os shows no Brasil – primeiros da banda em mais de 15 anos – vão ser os de número 51 e 52 da tour, e a banda continua fiel ao seu lado difícil. Em 50 shows, hits de primeira hora como “Anyone Can Play Guitar” do álbum “Pablo Honey”, e “Black Star” do disco “The Bends” (aquele que o alemão é fã) não foram tocados sequer uma vez. Mas “Creep”, inédita até então na turnê, apareceu no segundo show do México, o que pode prometer surpresas para o repertório brasileiro. Em compensação, canções novas como “Weird Fishes/Arpeggi”, “Bodysnatchers”, “All I Need”, “Reckoner”, “Nude”, “Videotape” e “15 Step” foram tocadas todas as noites. E apenas duas canções por show são de “Ok Computer”.

Na capital alemã, o show acontece no meio do grande parque Wuhlheide, na periferia da cidade, mesmo local em que a banda tocara no dia 11 de setembro de 2001, no mesmo horário em que aviões colidiam com torres nos Estados Unidos. Parece especial para Thom Yorke tocar ali. Quanto mais se entra na mata, mais ela se fecha. Em certo momento, abre-se uma clareira, e o que surge carrega semelhanças com um antigo teatro romano. O palco está montado no fundo, arquibancadas de metal e madeira cercam quase todo o lugar, e gente de todo o mundo conversa numa confusão de línguas. Dezenas de barracas de bebidas, comidas e souvenirs lotam as redondezas e uma dupla de DJs faz algo que, provavelmente, só os alemães entendem até o finzinho da tarde.

A rotina segue: o jogo de luzes (barras de tungstênio penduradas no teto) toma sua posição, fileira por fileira, até cobrir toda a extensão do palco. Uma melodia minimalista começa a tocar enquanto os ajustes finais são dados e a banda toma seu lugar. O telão (no fundo e nas laterais), na verdade, são diversas telinhas que focam cada integrante (tal qual o clipe de “Jigsaw Falling Into Place”). “Weird Fishes/Arpeggi” abriu o show do Werchter, mas em Berlim eles preferem começar com “15 Step”, que serviu como abertura em mais de metade das apresentações da turnê. Em seguida é hora de testar os batimentos cardíacos dos fãs com uma faixa de “Ok Computer” (”Airbag”, “Lucky”, “Karma Police”, “Climbing Up The Walls” ou “Exit Music (for a film)”).

Junto com diversas possíveis faixas de “In Rainbows”, uma de “Kid A” (a sensacional “National Anthem”) e duas de “Hail To The Thief” marcam presença (quase certa) na primeira parte do show: a excelente “There There” e a sonolenta “The Gloaming”. No decorrer o grupo não facilita e da-lhe b-sides como “Bangers and Mash” e “Talk Show Host”. As canções de “The Bends” começam a dar às caras no miolo do set list: na Bélgica foi “Just”, e em Berlim, um presente especial: “Nós tocamos aqui em 11 de setembro de 2001. Espero que vocês lembrem essa canção. É para vocês”. O riff marcante de “My Iron Lung” preenche o ambiente. “Fake Plastic Trees” também pode rolar.

A parte final da noite traz faixas de “Kid A”, “Amnesiac” e “Hail To The Thief” como “Optimistic”, “Where I End and You Begin”, “Dollars & Cents”, “How To Disappear Completely”, “Pyramid Song” e um dos grandes momentos do Radiohead (e de Thom Yorke) no palco: “Idioteque”. Chegamos ao bis e “Everything In It’s Right Place”, em versão house, ou abre ou fecha. “You And Whose Army?” também costuma aparecer – e jogar um balde de água fria na audiência. Sem problema, pois “Paranoid Android” aparece para reerguer o ânimo em uma versão irretocável. “Planet Telex”, “The Bends”, a inédita “Supercollider” e “2+2=5? costumam aparecer também.

A rigor, o set list do Radiohead é fechado em 22 canções incluindo um bis. Nas duas datas do México, por exemplo, foram 25 canções em dois bis – se a banda e o público estiverem animados podem rolar até três bis. O repertório é dividido assim: de oito a dez canções de “In Rainbows”, uma de “The Bends” (pode até serem duas) três de “Ok Computer” (nunca quatro, mas quem sabe) e mais um ou dois b-sides. E todo o resto da tríade “Kid A”, “Amnesiac” e “Hail To The Thief”. O show tem momentos mágicos, mas pode muito bem trazer bocejos a quem não é muito familiar ao som do quinteto – e cansa um pouco até aqueles que conhecem as faixas mais obscuras. É uma apresentação que costuma demorar a engatar, mas nada como uma “No Surprises” para derreter corações de gelo.

As atitudes emblemáticas do Radiohead no showbusiness são levadas aos extremos no palco. Eles não tocam os hits fáceis porque não querem tocar. Ponto. Misturam faixas eletrônicas que poucos conseguem entender com cavalos de batalha de seu repertório num constante bate e assopra que procura reafirmar os dois lados distintos do grupo e que ali, naquele espaço, são eles quem mandam. Todos que admiram a banda podem se deliciar com o senso de dificuldade que o grupo de Thom Yorke parece criar em torno de si mesmo, cujo resultado mais simplista seria: eles poderiam optar por um repertório que facilmente faria de suas apresentações um momento mágico na Terra, mas preferem mostrar que o pessimismo (tema tão presente nas letras do grupo) também faz parte deste mundo.

Os fãs que amam o Radiohead cegamente vão adorar o show. Na verdade, eles já saem de casa adorando (em 99% dos casos com qualquer artista). Já aqueles que admiram a banda por suas particularidades talvez torçam o nariz, mas devem perceber que o show do Radiohead é mais teórico que prático. Diz mais sobre o show o que não acontece. E afinal de contas, quem vai ver o Radiohead ao vivo quer mesmo sair feliz após o show? Como sorrir após cantar “Wolf At The Door”, “No Surprises” e/ou “Nude” (que diz: “Não tenha grandes idéias / Elas não vão acontecer”)? Thom Yorke cria um paradoxo interessante para os tempos modernos. Ele entrega sua tristeza e seu pessimismo para a felicidade de uma multidão, mas quer deixar claro que não faz disso um ato heróico: se você quiser, vai ser do jeito dele, e não do seu. Poucos artistas – poucos, muito poucos – no mundo conseguem isso.

Para os shows do Brasil, muita expectativa sobre como a banda irá se portar frente ao público brasileiro pela primeira vez. A chance do grupo ceder e tocar mais canções “fáceis” que o normal é mínima, embora o repertório das datas no México abram um precedente, o que quer dizer que as apresentações de sexta, no Rio de Janeiro, e do domingo, em São Paulo, possam ter surpresas. O roteiro dos 50 shows anteriores desta turnê deve ser seguido à risca, mas e se a banda estiver mais à vontade, se o clima estiver bom, se o público colaborar, se o tempo ajudar, se Jorge Ben aparecer, o que pode acontecer com o Radiohead aqui? Lembre-se: é um jejum de mais de 15 anos que será quebrado – para a banda e para o público. Alguém assopra o ouvido dizendo que vão ser duas noites especiais. Será? O que você espera do show, caro leitor?

Veja quais foram as 56 canções tocadas pelo Radiohead nas 50 datas da “In Rainbows Tour 2008/2009?. Entre parênteses, o número de vezes que eles tocaram cada música.

» All I Need (50)
» Bodysnatchers (50)
» Reckoner (50)
» Nude (50)
» Weird Fishes/Arpeggi (50)
» Videotape (50)
» 15 Step (50)
» There There (49)
» Everything In Its Right Place (49)
» Idioteque (48)
» Faust Arp (45)
» Jigsaw Falling Into Place (45)
» The Gloaming (44)
» National Anthem (41)
» House of Cards (36)
» Paranoid Android (34)
» Optimistic (33)
» Pyramid Song (31)
» Bangers and Mash (27)
» You And Whose Army? (27)
» Lucky (26)
» Airbag (23)
» Just (23)
» Exit Music (for a film) (22)
» How To Disappear Completely (19)
» Street Spirit (fade out) (19)
» Karma Police (18)
» Climbing Up The Walls (18)
» Dollars & Cents (16)
» Where I End and You Begin (15)
» Planet Telex (15)
» No Surprises (15)
» Morning Bell (14)
» Fake Plastic Trees (14)
» Talk Show Host (13)
» The Bends (12)
» My Iron Lung (11)
» Myxomatosis (10)
» 2+2=5 (10)
» Wolf at the Door (9)
» Cymbal Rush (9)
» Go Slowly (8)
» Like Spinning Plates (8)
» Kid A (4)
» Supercollider (4)
» Hunting Bears (4)
» The Tourist (3)
» Knives Out (2)
» Bullet Proof.. I Wish I Was (1)
» Sail To The Moon (1)
» I Might Be Wrong (1)
» In Limbo (1)
» Tell Me Why (1)
» True Love Waits (1)
» Creep (1)
» Fog (1)


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Ed O'Brien em entrevista ao Fantástico


Guitarrista do Radiohead já esteve no Brasil
Revelação foi feita em entrevista exclusiva.

O repórter Álvaro Pereira Júnior conversou com exclusividade com o guitarrista do Radiohead Ed O'Brien, na Cidade do México, e descobriu que apesar de a banda nunca ter tocado no Brasil, conhece muito bem o país e a música que se faz aqui.

Dizem que eles não gostam de gravar discos. Não gostam de viajar o mundo tocando. Não suportam dar entrevistas. Mas eles formam uma das bandas mais importantes da história: o Radiohead.

Mais do que uma banda, o Radiohead é um enigma. Como cinco caras tão sem vocação para astros do rock conseguem fazer tanto sucesso? O Fantástico foi ao México para falar com o guitarrista, Ed O'Brien, para saber se eles são mesmo tão estranhos e acabamos descobrindo conexões inesperadas entre o Radiohead e o Brasil.

Com 1,95 metros de pura simpatia, ele é o oposto da imagem cultivada pelo Radiohead. O'Brien revela que viaja com frequência ao Brasil desde 2002.

"Já estive em Salvador, no Rio, em Paraty, São Sebastião", enumera o guitarrista.

Ele conta que um de seus dois filhos se chama justamente Salvador. E que
a paixão pelo Brasil começou pela música.

"Na época do nosso disco ‘OK Computer’, eu estava obcecado por bossa nova. João Gilberto, Tom Jobim... Eles falam muito em saudade e ‘OK Computer’ é um disco sobre isso, sobre não estar satisfeito, sobre querer outra coisa além do que se tem", explica O’Brien.

A conexão com a bossa nova é só nos temas ou também musical?

"Bem que eu queria que fosse, mas somos apenas cinco branquelos da Inglaterra. O clima é outro. Nosso jeito de tocar é muito mais tenso", diz ele.

Ed menciona mais duas paixões brasileiras: Jorge Ben, que ele chama de “O Cara”, e a banda paulistana Ira!, que se separou ano passado.

"Comprei o último disco deles e adorei", conta o guitarrista.

Ed é o mais roqueiro da banda. Pergunto como isso se resolve dentro do Radiohead, já que o líder e cantor, Thom Yorke, tem outras preferências, como música eletrônica.

O guitarrista explica que o Radiohead é a soma de cinco pessoas com interesses diversos, mas que sempre chegam a um consenso. E dá o exemplo daquela que talvez seja a canção mais conhecida do grupo, "Fake plastic trees".

"A gente tinha ido a um show do cantor Jeff Buckley. O Thom saiu emocionado e compôs uma pequena parte vocal. Aí cada um trouxe alguma idéia e o resultado foi esse", lembra O’Brien.

Era o início de uma grande escalada rumo à fama. Quando saiu o disco seguinte, "OK Computer", em 1997, críticos e fãs ficaram de joelhos. Mas o Radiohead entrou em crise por fazer sucesso demais.

"Começaram a dizer que nós éramos a banda mais importante, que tínhamos tomado o lugar do U2. Foi demais para a gente. Também nos envolvemos na parte dos negócios e foi ruim. Entrevistas, promoções sem fim. Quase acabamos", revela.

A duras penas, se mantiveram juntos. Em 2007, lançaram o álbum mais recente, "In rainbows". Com uma novidade: saiu primeiro na internet.

A banda colocava todas as faixas e a pessoa baixava todas as faixas e decidia quanto pagar. Podia, inclusive, não pagar nada.

Ed revela que os italianos foram os mais generosos: 79% pagaram alguma coisa. Já os brasileiros... Só 30% pagaram. E ele ainda brinca.

"Mas eu sempre vou perdoar os brasileiros."

Como se vê, o Radiohead tem hoje um perfil mais tranquilo, diferente da imagem antiga de banda torturada e sem humor. É esse Radiohead que toca no Rio, na próxima sexta-feira, e em São Paulo, domingo que vem.

E Ed O'Brien conta: depois da turnê, vai viajar de carro pelo sul da Bahia, com a mulher e os dois filhinhos. Combinado, então: a gente se cruza no Brasil.

Créditos: Revista do Fantástico

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Tour 2009: Americas Central e do Sul

A turnê do Radiohead passará em março de 2009 pelas Américas Central e do Sul, sob muita expectativa de todos, um grande sonho, ao menos dos brasileiros, que pela primeira vez terão a opurtunidade de ver os 'cabeças de rádio' em 'terras brasilis'.
Como se já não bastasse, teremos a luxuosa partiticipação muito mais que especial das lendas vivas da banda alemã Kraftwerk e show (só para a ocasião) dos cariocas dos Los Hermanos.

Datas:
• 15 mar 2009, Foro Sol, Mexico City
• 16 mar 2009, Foro Sol, Mexico City, México
20 mar 2009, Praça da Apoteose, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
22 mar 2009, Chácara do Jockey, São Paulo
• 24 mar 2009, Club Ciudad, Buenos Aires, Buenos Aires (provincia)
• 26 mar 2009, San Carlos de Apoquindo Stadium, Santiago
• 27 mar 2009, San Carlos de Apoquindo Stadium, Santiago

Ingressos: ingresso.com.br

Mais informações: justafest.com.br & radiohead.com/tourdates

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Radiohead tocará no palco do Grammy 2009

A banda Radiohead é uma das atrações confirmadas no palco da 51ª edição do prêmio Grammy, que acontecerá no dia 8 de fevereiro, em Los Angeles. O grupo liderado por Thom Yorke concorre em cinco categorias da premiação, incluindo a de “melhor álbum” e “melhor álbum de musica alternativa”, pelo disco “In Rainbows”, que embora teve edicao digital em outubro de 2008, so ganhou formato fisico em CD/LP em janeiro de 2009.

Em março, o Radiohead tem dois shows marcados no Brasil: no dia 20 de março, no Rio, e no dia 22, em São Paulo. A banda alemã Kraftwerk abrirá as apresentações do grupo.

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Radiohead tocará no Brasil em março de 2009

Radiohead no Brasil

Rio de Janeiro
Quando: 20 de março de 2009
Onde: Praça da Apoteose
Quanto: R$ 200. Ingressos à venda a partir da 0h desta sexta (5) no site www.ingresso.com e a partir das 9h na bilheteria 1 do estádio Maracanãzinho – Rua Professor Eurico Rabelo S/N

São Paulo
Quando: 22 de março de 2009
Onde: Chácara do Jockey
Quanto: R$ 200. Ingressos à venda a partir da 0h desta sexta (5) no site www.ingresso.com e a partir das 9h na bilheteria do estádio Pacaembu - Rua Professor Passalaqua, S/N


19/12/2008: Kraftwerk vai abrir shows do Radiohead no Brasil
Informação está no site oficial da banda inglesa.
Shows são previstos para 20 de março, no Rio, e 22, em SP.


A banda alemã Kraftwerk vai abrir os shows do Radiohead no Brasil, de acordo com informações divulgadas esta semana no site oficial do grupo inglês.

As apresentações são previstas para dia 20 de março, na Praça da Apoteose, no Rio, e dia 22 de março, na Chácara do Jockey, em São Paulo.

Ainda de acordo com o site, o Kraftwerk vai acompanhar o Radiohead também nas apresentações no México, Argentina e Chile.

A banda veterana de música eletrônica aparece no site do Radiohead como "convidados muito especiais". O Kraftwerk, formado em 1970, esteve no Brasil duas vezes, em 1998, no extinto Free Jazz Festival, e em 2004, no Tim Festival.

Os ingressos já estão à venda por meio do site www.ingresso.com e nas bilheterias dos estádios do Pacaembu (SP) e Maracanãzinho (RJ). Os ingressos custam R$ 200 nas duas datas, com direito à meia-entrada, informa a assessoria de imprensa da produtora dos shows. Ainda há ingressos para ambas as apresentações.


12/12/2008: Organização anuncia mudanças em pontos de venda de Radiohead
Ingressos para show no Rio serão vendidos na bilheteria do Flamengo.
Banda inglesa toca no Brasil em março de 2009.


Os ingressos para o show do Radiohead no Rio de Janeiro, em março de 2009, passarão a ser vendidos nas bilheterias do Clube de Regatas Flamengo (Praça N. Sra. Auxiliadora s/nº, Gávea), a partir deste sábado (13). Sexta-feira (12) é o último dia de vendas no Maracanãzinho, informa a organização do evento.

A bilheteria do Flamengo estará aberta diariamente, das 10h às 19h. Os ingressos podem ser comprados pelo site www.ingresso.com, que aceita cartões de crédito – enquanto as bilheterias receberão apenas pagamentos em dinheiro. Há um limite de vendas de quatro ingressos por pessoa, e ingressos de meia-entrada poderão ser comprados tanto no site quanto na bilheteria. No Rio foram disponibilizados 35 mil ingressos, e em São Paulo, são 30 mil.


08/12/2008: Restam 5 mil ingressos para o show do Radiohead em São Paulo
No Rio de Janeiro fãs compraram 18 mil dos 35 mil bilhetes.
Apresentações acontecerão nos dias 20 e 22 de março.


A banda inglesa Radiohead virá ao Brasil apenas em março do próximo ano, mas a corrida pelos ingressos já dá provas de que está chegando ao fim. Para o show em São Paulo, no dia 22 de março, restam apenas 5 mil dos 30 mil bilhetes postos a venda.

No Rio, que recebe o grupo no dia 20 de março, 18 mil das 35 mil entradas não estão mais disponíveis.

As vendas começaram na tarde da última quinta-feira (4) pelo site www.ingresso.com. Além dos R$ 200 pelo ingresso, os fãs pagam uma “taxa de conveniência” no valor de R$ 40.

Quem decidir comprar suas entradas nos pontos de venda, fica livres desta taxa. No Rio, os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria localizada no portão 1 do Estádio do Maracanãzinho (Rua Professor Eurico Rabelo S/ n◦). Em São Paulo, o ponto de venda fica no Estádio Pacaembu (Rua Professor Passalaqua, s/n◦).

Os shows do Radiohead no Brasil farão parte de um festival chamado Just a Fest. Em São Paulo, o festival será na Chácara do Jockey, na Vila Sônia, e no Rio de Janeiro, o show será na praça da Apoteose.


05/12/2008: Quem comprar ingressos do Radiohead pela internet vai pagar até R$ 40 a mais
Site vende ingressos para shows em SP e Rio a partir da 0h de sexta.
Bilheterias do Pacaembu e Maracanãzinho também venderão as entradas.


Quem quiser comprar no conforto de sua casa ingresso para assistir aos shows do Radiohead no Brasil vai pagar R$ 40 a mais do que quem enfrentar a fila, o sol de quase verão e o bom humor dos atendentes nas bilheterias do Maracanãzinho e do Pacaembu. A banda se apresenta no dia 20 de março na Apoteose (no Rio) e no dia 22 de março na Chácara do Jóquei (São Paulo), dentro do festival Just a Fest – cuja única atração confirmada até o momento foi exatamente a banda inglesa.

Além do desfalque financeiro, o internauta corre o risco ainda de trocar a fila real pela virtual. Para o show da Madonna, o site de vendas, Tickets for Fun, apresentou lentidão e erros de execução.

A venda on-line começa a partir da 0h de sexta-feira (5) no site www.ingresso.com. Os ingressos custam R$ 200 (com direito a meia entrada) e poderão ser comprados apenas com cartão de crédito. Assim como nas bilheterias, só será permitida a aquisição de até quatro entradas por pessoa. Para receber os bilhetes em casa, o fã vai ter que pagar 20% do valor de face – ou seja, R$ 40, na inteira, R$ 20, na meia – como taxa de conveniência, por cada ingresso.

A assessoria de imprensa do show informa que há a possibilidade de retirar o tíquete no dia do show na Apoteose e na Chácara do Jóquei. Nesse caso, a taxa de conveniência é menor, de 16% - R$ 32 na inteira, R$ 16 na meia.

O show do Rio tem 35 mil ingressos disponíveis e a apresentação em São Paulo tem 30 mil entradas. Também será possível comprar ingressos para os shows nas bilheterias dos estádios do Maracanãzinho (Rio) e do Pacaembu (SP). Segundo a organização do show, o pagamento nas bilheterias pode ser feito apenas em dinheiro, com um limite de 4 ingressos por pessoa. Após a compra, os ingressos não poderão ser trocados ou devolvidos.


04/12/2008: Ingressos para show do Radiohead já podem ser comprados em site oficial
Banda inglesa toca em São Paulo e Rio de Janeiro em março de 2009.
Ingressos comprados pelo site da banda custam US$ 80.


Os ingressos para os shows do Radiohead no Brasil em março de 2009 já podem ser comprados pela internet no site oficial da banda. Na página que exibe as datas da turnê da banda inglesa, os links anunciando os shows no Brasil também anunciam a venda de ingressos, a US$ 80 cada, além de uma taxa de conveniência de US$ 8,00 por ingresso. Só é possível a compra de quatro ingressos por pessoa.

O G1 testou o sistema por volta das 19h desta quinta (4) e conseguiu efetuar a compra com cartão de crédito internacional.

O Radiohead toca no Rio de Janeiro no dia 20 de março de 2009, na Praça da Apoteose, e em São Paulo no dia 22, na Chácara do Jockey.

Os ingressos também estarão à venda a partir das 0h desta sexta (5), através do site www.ingresso.com e pela manhã nas bilheterias dos estádios do Pacaembu (SP) e Maracanãzinho (RJ). No site e nas bilheterias, os ingressos custam R$ 200 para cada uma das datas, com direito à meia-entrada.

Segundo a organização do show do Radiohead, as apresentações farão parte de um festival chamado Just a Fest. No começo de novembro, o Radiohead colocou as primeiras datas da sua turnê pela América Latina em seu site oficial. Primiero anunciando um show no Chile, e em seguida, no México. O Brasil aparecia na lista, mas sem datas até a manhã desta quinta-feira (27).

O Radiohead ficou conhecido internacionalmente a partir da música "Creep", single do primeiro disco da banda, "Pablo Honey", de 1993. Durante a década de 90, o grupo foi associado pela imprensa ao movimento "britpop", rótulo também associado a bandas como Oasis e Blur.

Em 1997, o Radiohead lançou o disco "OK Computer", terceiro de sua carreira. O álbum foi considerado o melhor disco de todos os tempos pelos leitores da revista de música inglesa "Q" em 2005.

Em 2001, a banda lançou o experimental "Kid A", um dos primeiros álbuns a vazar na internet antes de seu lançamento oficial, seguido por "Amnesiac", no ano seguinte. Em 2005 foi a vez de "Hail to the thief", disco cheio de críticas à Guerra do Iraque e ao governo inglês e norte-americano.

Em 2007, o Radiohead se voltou à internet, e disponibilizou seu novo álbum, "In Rainbows" para download dos fãs, que pagavam o quanto quisessem pelo disco. A banda também disponibilizou para pré-venda, na época, um box oficial do disco, além de cópias convencionais em CD nos meses seguintes. Um relatório da gravadora Warner Chappell disse que a pré-venda dos boxes rendeu mais que as vendas totais do "Hail to the Thief".


04/12/2008: Ingressos para shows do Radiohead começam a ser vendidos à meia-noite
Site vende ingressos para shows em SP e Rio a partir da 0h de sexta.
Bilheterias do Pacaembu e Maracanãzinho também venderão as entradas.


Os ingressos para os shows da banda inglesa Radiohead no Rio de Janeiro e em São Paulo em março de 2009 começam a ser vendidos pela internet a partir da meia noite desta sexta-feira (5). A banda se apresenta no dia 20 de março no Rio e no dia 22 de março em São Paulo, dentro do festival Just a Fest – cuja única atração confirmada até o momento foi o Radiohead.

As vendas on-line serão feitas no site www.ingresso.com, e os ingressos custam R$ 200 (com direito à meia-entrada). O show do Rio, que será realizado na praça da Apoteose, tem 35 mil ingressos disponíveis, enquanto a apresentação em São Paulo, na Chácara do Jockey, tem 30 mil entradas. Ambos os shows têm direito à meia-entrada.

Também será possível comprar ingressos para os shows nas bilheterias dos estádios do Maracanãzinho (Rio) e do Pacaembu (SP). Segundo a organização do show, o pagamento nas bilheterias pode ser feito apenas em dinheiro, com um limite de 4 ingressos por pessoa. Após a compra, os ingressos não poderão ser trocados ou devolvidos.


Informações via Portal G1.


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As últimas sobre o Radiohead

(01/04/2008) Radiohead chama fãs para remixar novo single
Disponíveis na loja virtual iTunes, partes de 'Nude' já podem ser retrabalhadas.
No ano passado, a banda inovou ao deixar o público decidir quanto pagaria por disco.


Depois de deixar a critério dos fãs quanto pagariam pelo download de "In rainbows", seu álbum mais recente, a banda britânica Radiohead coloca na mãos do público a possibilidade de remixar a faixa "Nude", novo single do grupo.

As instruções para participar foram divulgadas no site www.radioheadremix.com, que receberá as versões e já disponibiliza também para audição on-line os primeiros remixes enviados pelos fãs. A banda promete "ouvir os melhores remixes" e manter atualizado um top 10. O público poderá votar nos melhores até o dia 1 de maio.

A matéria-prima para os remixes de "Nude" - ou seja as faixas com baixo, voz, guitarra, bateria, cordas e efeitos - deve ser comprada pelos fãs no site iTunes (usuários brasileiros não têm acesso ao conteúdo da loja de músicas virtual da Apple). "Você poderá misturá-las da forma que preferir, seja adicionando suas próprias batidas e instrumentação, ou simplesmente remixando as partes originais", informa o site.



(28/03/2008) Radiohead vai voltar ao estúdio para gravar novas músicas
Thom Yorke e companhia vão se reunir com o produtor Nigel Godrich.
Banda está ensaiando um repertório de 70 músicas para sua nova turnê mundial.


O Radiohead vai voltar ao estúdio para gravar músicas novas com o produtor Nigel Godrich. O baixista Colin Greenwood confirmou que a banda reservou horários, mas acrescentou que os músicos não sabem ainda até que ponto irá o processo criativo.

Godrich atuou na produção de "In rainbows", lançado em outubro do ano passado, ao lado de Mark Stent.

“Vamos nos encontrar com Nigel novamente em breve”, disse o integrante ao blog musical “Pitchfork”. “Temos estúdio reservado e há coisas que gostaríamos de fazer.”

O Radiohead está ensaiando um repertório de 70 músicas para sua nova turnê mundial, disse o baixista, acrescentando que ultimamente tem ouvido Fleetwood Mac. Já Thom Yorke, segundo Greenwood, “adora o álbum do Autechre”.

A banda tem apresentações marcadas no Reino Unido em junho.



(17/03/2008) Radiohead vai pagar US$ 10 mil por clipe feito por fã
Banda inglesa está promovendo concurso em parceria com empresa israelense.
Inscrições abriram nesta segunda (17); vencedor será anunciado dia 30 de junho.


Depois de lançar um álbum inédito inteiro na internet ao preço que os ouvintes estivessem dispostos pagar, o Radiohead está promovendo um concurso que vai dar US$ 10 mil ao melhor clipe feito por fã. Em parceria com a empresa israelense Aniboom, a banda inglesa abriu as inscrições nesta segunda-feira (17).

Os interessados devem mandar suas idéias, e os escolhido vai ganhar US$ 10 mil para produzir o vídeo, que deve ser uma animação de uma das faixas de “In rainbows”, lançado em outubro do ano passado.

Mais tarde, os roteiros gráficos serão disponibilizados na internet para que os fãs façam um ranking. Os 10 mais vistos receberão US$ 1.000 para realizar os vídeos. Outros também poderão participar, mas sem ajuda de custo.

Ao final do processo, a banda escolherá o sortudo que irá embolsar os US$ 10 mil. O grande vencedor, segundo o site, será anunciado no dia 30 de junho.



(28/02/2008) Radiohead se recusa a participar de festival devido ao impacto ambiental
Banda não vai tocar no Glastonbury porque transporte público não é suficiente.
'Estamos fazendo tudo para minimizar nosso impacto no ambiente', diz Thom Yorke.


O vocalista do Radiohead, Thom Yorke, disse o jornal inglês "The Sun" que a banda britânica não vai se apresentar no festival Glastonbury este ano porque o transporte público insuficiente para o evento teria um impacto negativo no ambiente.

"Estamos fazendo tudo o que podemos para minimizar esse impacto", disse o músico. "O que estamos tentando fazer agora é tocar apenas em locais acessíveis via transporte público. E isso elimina esta edição do Glastonbury."

Yorke disse ainda que a banda se preocupa com o fato de que os fãs tendem a ir de carro aos festivais com uma ou duas pessoas em cada veículo. "Isso é um desastre ecológico", acrescentou.

A questão ambiental pode ser mais um obstáculo à apresentação do Radiohead no Brasil - basta lembrar da localização do Anhembi, na capital paulista, por exemplo, onde foi realizado o Tim Festival em 2007.

Amigos da Terra

Na terça-feira (27), Yorke apresentou em Bruxelas uma campanha da organização ambientalista Friends of the Earth que pretende incentivar os países da União Européia a assumir compromissos mais ambiciosos no corte das emissões de gases do efeito estufa.

"Não poderemos despertar do pesadelo da mudança climática a menos que nossos Governos e a UE ajam (...). Eles são os únicos que podem iniciar as medidas que nos ajudarão a enfrentar esse problema", disse Yorke em uma sala lotada de jornalistas.

O vocalista do Radiohead afirmou que apóia há três anos a Friends of the Earth no Reino Unido, onde a pressão dos ambientalistas contribuiu para a elaboração, por parte do Governo, de uma lei muito ambiciosa para reduzir as emissões de CO2.

"Desejamos que aconteça o mesmo na União Européia", ressaltou Yorke, que acrescentou que os 27 países do bloco "têm a responsabilidade moral" de liderar a luta contra a mudança climática.

O músico destacou que todos os membros da banda são muito conscientes do problema e que "fazem tudo o que podem" contra o aquecimento global, até o ponto de que só viajam de avião "quando não há outro remédio" e inclusive restringem algumas de suas turnês.

Campanha

Yorke e membros do Friends of the Earth se reuniram com o comissário europeu de Meio Ambiente, Stavros Dimas, a quem detalharam os objetivos da campanha Big Ask, iniciativa que se desenvolverá simultaneamente em 17 países. Fontes da UE disseram que o comissário se mostrou favorável à campanha.

A organização deseja que o bloco implemente um sistema para endurecer os compromissos assumidos em nível da UE no corte das emissões, mediante um acompanhamento anual e a aplicação de duras sanções aos países que os descumpram.

O grupo ambientalista quer que a União Européia se comprometa a reduzir até 2020 as emissões de CO2 em 30%, em vez de 20%. A campanha foi apresentada simultaneamente em 22 cidades da UE, com espetáculos e outras atividades.


Notícias coletadas no G1.


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O futuro segundo o Radiohead

Como eles descartaram a indústria fonográfica, quebraram os paradigmas do mercado e se mantiveram isolados no posto de “banda de rock mais importante do mundo”

Nas tardes de domingo, Thom Yorke gosta de levar seus filhos ao Museu de História Natural da Universidade de Oxford (Inglaterra), um edifício majestoso em estilo neogótico nos limites do centro da cidade. Eles caminham em torno do grande átrio, depois de passarem pelo crânio da baleia jubarte, pelo pássaro dodô empalhado atrás do vidro e por medonhas estátuas de alguns dos “Grandes Homens da Ciência”. As estátuas são extremamente reais, a não ser pelos olhos, que, graças a alguma decisão excêntrica do escultor, foram desenhados como esferas inteiramente em branco, conferindo olhares mortificados e aterrorizantes a um Newton pensativo, a um Darwin barbado e estóico e a um Aristóteles excessivamente furioso. Naturalmente, os filhos de Yorke também adoram os esqueletos enormes de dinossauro, que dominam o salão em poses assustadoras. Aproximadamente 150 anos antes deles, um matemático enfermo e gago chamado Charles Dodgson vinha ao museu com Alice Liddell, a filha pequena do reitor de sua faculdade.

Para entretê-la, ele inventava histórias fantásticas sobre o dodô e vários outros animais, as quais acabou publicando, sob o pseudônimo de Lewis Carroll, como Alice no País das Maravilhas. Yorke, que tem 39 anos – uma filha de 3 e um filho de 6 –, também escreve sobre animais de vez em quando, ainda que não com a intenção de agradar crianças. “Myxomatosis”, do disco Hail to the Thief (2003), do Radiohead, leva o nome de uma doença terrível e fatal que ataca coelhos. Seu verso inicial diz: “The mongrel cat came home holding half a head...” [o bichano voltou para casa trazendo metade de uma cabeça]. Depois, temos “Weird Fishes/Arpeggi”, faixa do recente In Rainbows, na qual Yorke imagina a si mesmo no fundo do oceano, sendo mordido por peixes e vermes. Na língua inglesa, é incomum utilizar “fishes” como plural de “fish” (“peixe”), e sempre que Yorke resmunga as palavras “weird fishes”, a escolha gramatical questionável o faz soar como um garoto demente da escola.

A canção segue com uma sonoridade abafada, como se produzida embaixo d’água. O “arpejo” do título é sustentado por uma percussão econômica e insistente, e “our eyes, they turn me” [seus olhos me deixam...], criando uma tensão interessante ao não adicionar nunca o “on” [... excitado] que todos esperam. Com todas as referências à liberdade – “Why should I stay here” [Por que continuar aqui?]; “Everybody leaves if they get a chance” [Todos vão embora, se tiverem a chance] –,a música quase passa por uma paródia mórbida de Bruce Springsteen no começo da carreira, como se os protagonistas de “Thunder Road”, clássico de Springsteen de 1975, tivessem escolhido se libertar da provinciana New Jersey pulando de uma ponte. “Hit the bottom” [chegue até o fundo], Yorke canta no final, “and escape” [e fuja].

A alguns quarteirões do museu de história natural, Yorke chega para a entrevista no Old Parsonage, um prédio secular – Oscar Wilde morou aqui quando estudante – transformado em um hotel de decoração exótica. Seu rosto está enrugado e com a barba por fazer, e embora ele sem dúvida aparente a idade que tem, talvez até mais velho, também é o membro do Radiohead com mais jeito de menino – pequeno, inquieto e, nesta manhã, vestindo calça jeans, um agasalho cinza com capuz e carregando uma mochila com as alças esticadas sobre os dois ombros. (Uma hora depois, o guitarrista Ed O’Brien aparece e senta-se ao lado de Yorke. Como num estudo de contrastes, ambos são exemplos ideais para ensinar a crianças em idade escolar a diferença entre um garoto bem comportado e um malcomportado: de um lado, Yorke, desengonçado, cabelo espetado e desarrumado, abaixando a cabeça ou limpando o nariz com a manga da blusa de vez em quando; do outro, O’Brien, 1,95 m de altura – quase 30 cm maior que o parceiro –, postura ereta e perfeita, praticamente sem mexer a cabeça enquanto fala em tonalidades precisas.)

Você lê “O Futuro Segundo o Radiohead” na íntegra na edição 17 da Rolling Stone Brasil

(por Mark Binelli para Rolling Stone Brasil)

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